quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Aprender a aceitar: complicado, mas não difícil.

   Não conseguem expressar o que sentem. Não existe vergonha nenhuma em expelir aquilo que sentimos, aquilo que não deixa o coração em paz. Criam motivos mesquinhos e não expressam o que verdadeiramente sentem por medo, vergonha e outras coisinhas tolas.

   O que sentimos é tão natural. É típico da raça humana fazer o coração bater forte, sentir-se angustiado e prazeroso. O que pessoas têm que entender é que sentimento é o mais belo vínculo que construímos perante outra pessoa. Esquecem que amar é impor respeito. Ser fraternal é a dádiva mais simplória que existe. Possuir sinceridade é uma pequena caixa que no momento de abertura saem grandes provas de caráter e amizade. Mas esquecem. Esquecem de tudo isto. Continuam tratando o semelhante de forma suja, feia, imprópria. Não aceitam o fato de todos possuírem suas diferenças. E assistimos atônitos massacres, violências, perseguições, intolerâncias e outros milhões de desafetos.

   Todos nós temos uma ideia de preconceito. O mínimo que seja, o preconceito é uma opinião sem nexo, sem fundamento. Certo, vocês devem está se perguntando: ''Ah, mas eu vou ter que aceitar tudo?'' Claro que não! O que está em jogo é o respeito. Não devemos excluir certas camadas sociais pelo simples fato de eu não aceitar a forma que certa porção populacional escolheu viver, comportar-se e, muito menos, por meu semelhante amar uma pessoa do mesmo sexo. Cor não determina quem possui mais prestígio. Orientação sexual não determina moléstia. Possuir menos dinheiro na carteira não significa exclusão. 

   Meus caros, o caminho por qual devemos seguir é do respeito. Excluem o respeito de suas vidas diárias e insistem em disseminar ódio, preconceito, discriminação. Amar e expressar esse amor, seja pela família seja pela sociedade, é a forma mais bela que o ser humano tem para  provar sua capacidade de pensar e preocupar-se com o outro. Não envergonhar-se de expressar o que sente é conquistar a felicidade entre as truculências e intolerâncias humanas.

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