sábado, 25 de fevereiro de 2012

Uma breve amargura

Nada de doce. Minha vida é mesmo amarga. Eu sou amargo comigo mesmo e, algumas vezes, com o próximo. 

Nada de bancar o idiota. Insistem em me enganar, em me maltratar, em me iludir. Nada está sendo doce. Minha vida está sendo é muito dura, passível de significado. 

Precisa-se de um professor na arte de contar verdades. Isso mesmo: verdades! Cansei de hipocrisia. Cansei de achar que todos me amam. Cansei de esperar atitudes. Afinal, poucos se importam com o meu estado de vida. 

Não estou para elogios. Que minha amargura se propague entre todos: amigos, família, sociedade. Que causem risos, que arranque lágrimas e que provoque a ira dos tolos que enchem minha vida com fatos ilusórios, medíocres. 


Quero que a minha amargura se perca nos braços de um grande amor: mesmo assim, não cederei. Não serei doce. 

Fui doce uma vez e os açúcares não me deleitaram completamente. Por fim, desejo que tudo na vida de vocês, leitores, esteja doce. Pois, a minha está amarga.

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